Divã
Divã é momento. Momento de encontro e de escuta (de si mesmo) com muito mais profundidade. Sim, é uma imersão ainda mais profunda. É quando o psicanalista “sai de cena” e conteúdos reprimidos e recalcados encontram passagem – de forma muito mais livre. Singelas e únicas passagens – que modificam e ressignificam.
Divã é coragem. Coragem para estar numa posição de total abertura. Coragem para olhar para si mesmo, sem receios, vergonha ou medo.
Divã é encontro. Encontro com todas as questões que tendem a se fazerem de maneira ainda mais livre e sem restrições.
Divã é relaxamento. É pausa nas resistências e defesas. É o entregar-se verdadeiramente ao processo.
Divã é ausência. Ausência da ordem, do olhar do outro, do limite e do julgamento.
Divã não se impõe. Não é regra e nem obrigação. Divã é um convite. Convite à liberdade. Liberdade da fala, liberdade da observação, liberdade do contato, liberdade do “outro” (e de si mesmo).
Divã é sim, conforme a própria psicanálise, um percurso. Talvez nunca ocorra. Em outras, serão necessárias várias sessões para que o analisando sinta-se instigado para este processo. Porém, quando ocorre, transforma. Verdadeiramente modifica- para além do discurso e das ideias.
Fabricio Tavares- Psicanalista
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